"Quero um papa que não seja expressão de um lobby"

D. Januário Torgal Ferreira defende que o papa que suceder a Bento XVI não deve representar os interesses do eurocentrismo, africanismo, asiatismo ou América Latina, mas deve estar pronto para ouvir o mundo, sem ter receio de qualquer problema que possa ocorrer no seu pontificado.
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Em entrevista ao Gente que Conta, programa de entrevistas conduzido por João Marcelino, diretor do DN, e Paulo Baldaia, diretor da TSF, o bispo das Forças Armadas admite que a resignação de Bento XVI foi uma surpresa, mas sublinha que o Papa "foi escolhendo" o momento próprio para sair. E acrescenta que a pouca confiança na Cúria poderá ter determinado a decisão de Ratzinger de abandonar a liderança da Igreja Católica.

Destaca do pontificado de Bento XVI a sua luta contra a pedofilia, mas admite que é necessário continuar este combate e que a posição da Igreja, relativamente a este problema, tem sido pudica e pouco adequada.

Num breve comentário à atualidade nacional, D, Januário Torgal Ferreira afirma que o Governo não pode pedir "cortes, subtrações e divisões no seguimento menos sensato do que tem sido feito". E sublinha que não foi a classe trabalhadora que "assassinou" o trabalho em Portugal.

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